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‘Reabrindo velhas feridas’: quando os restos do 11 de setembro foram identificados, 20 anos depois

20 anos após o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001, as buscas pela identificação das vítimas não pararam. Laboratórios de identificação humana estão trabalhando arduamente. Existem 1.106 vítimas cujos restos mortais não foram encontrados. Dorothy Morgan, a mãe da Sra. Morgan, desapareceu nos escombros das torres destruídas, assim como, a maioria das 2.753 vítimas do marco zero na manhã de 11 de setembro de 2001. Sem restos mortais, sua filha nunca foi capaz de lhe dar um enterro adequado. Mas agora foi possível identificar Dorothy Morgan positivamente por meio de testes avançados de DNA. Por 20 anos, o laboratório conduziu discretamente a maior investigação de pessoas desaparecidas já realizada no país – testando e retestando as 22.000 partes do corpo cuidadosamente recuperadas dos destroços após os ataques.

Por meio da nova tecnologia, o laboratório comparou sua amostra a um minúsculo fragmento de osso encontrado em meio aos milhares de restos mortais. Muitos restos mortais recuperados no marco zero haviam sido danificados e degradados nos escombros ardentes por semanas ou mais e, portanto, tinham escassas quantidades de DNA para extrair. Hoje, com novas tecnologias de extração de DNA, amostras degradadas estão sendo retestadas com resultados positivos. O projeto de identificação genética continua sendo “uma obrigação sagrada”, uma das principais prioridades da agência e o cumprimento de uma promessa feita às famílias em 2001, disse a Dra. Barbara Sampson, médica legista-chefe da cidade de NY. “É uma tecnologia muito mais sensível, então temos muita esperança de que ela nos ajude a encontrar mais novas identificações”, disse a Dra. Sampson. “Naquela época, comprometemo-nos a fazer o que fosse necessário, pelo tempo que fosse necessário e é isso que continuaremos a fazer.”

Saiba mais em: ‘Reopening Old Wounds’: When 9/11 Remains Are Identified, 20 Years Later

Foto: Anna Watts para The New York Times

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